31/10/2014

Síndrome de Faraó

Síndrome de Faraó 

O ego acha que nasceu para ser servido, ele se sente um verdadeiro Faraó, dono absoluto da verdade e acima do bem e do mal. Acredita que é o único certo em tudo e que o mundo não o compreende e é injusto com ele. Desde a infância, ele vai entendendo que as coisas não são como gostaria que fossem -por isso sente muito ressentimento, ódio e desejo de vingança por todos aqueles que não o satisfizeram e não o mimaram- e percebe que terá que encontrar outros meios para conseguir o que deseja. Isso o deixa muito revoltado, o "pequeno Faraó" fica indignado com o fato de não ser atendido prontamente e por seus desejos não serem "uma ordem", e irritado por ter que criar meios indiretos e dissimulados para obter o que deseja. Quanto mais não consegue obter o que deseja e quanto mais tem que criar jogos falsos para ter o que quer, tendo que agradar aos outros, que se fazer de bonzinho, ao invés de simplesmente fazer valer sua vontade de Faraó, mais ele vai se sentindo irado e, ao perceber a força dessa ira, ele entende que tem que esconder bem fundo dentro de si, toda essa força da revolta, para que ninguém perceba que, por trás da "carinha de anjo" doce e gentil, que pede delicadamente o que deseja para os outros, na verdade, existe um tirano exigente, revoltado e frustrado.


E assim a vida prossegue e o ego vai se adaptando às impossibilidades, mas nunca desiste de fazer de tudo, dissimuladamente, para conseguir o que quer. Mas sempre se sente frustrado e fracassado e isso, inevitavelmente, em algum momento da vida, o deixará muito desequilibrado. Em toda sua arrogância e desejo de poder, somente busca ajuda quando se vê diante de situações de vida sobre as quais não consegue ter nenhum domínio ou controle, quando as condições já se tornaram tão precárias ou perigosas, que ele, em uma atitude desesperada, faz "qualquer coisa" para se livrar do problema, da dor e do sofrimento ao qual está submetido. No seu desespero, mostra-se disposto a mudar, porém, a verdade é que ele não quer mudanças reais, ele sempre somente deseja resgatar o controle e o poder para rearranjar a vida e mudar as pessoas e condições à sua volta, para que ele se mantenha confortavelmente pseudo-seguro dentro da estrutura de vida que ele criou. Sendo assim, ele não aceita verdadeiramente os recursos que realmente irão ajudar, rejeita toda e qualquer forma, condição ou recurso que o coloque num "lugar" -condição energética- diferente do qual está habituado a estar.

O ego tem a necessidade de determinar os eventos e acredita que pode determinar que tipo de recursos e condições serão favoráveis para que ele saia da dor e do sofrimento, para o retorno de seu conforto. Quando então busca ajuda ou recurso externos para se recuperar, ele nunca se entrega de verdade para que um fluxo natural e espontâneo de "cura" possa se manifestar realmente, ele faz de tudo para se manter no controle e, ao mesmo tempo, se coloca numa posição de "coitado sofredor"-preguiçoso e acomodado-, que acha que o recurso externo -por exemplo, um terapeuta- deverá fazer todos os esforços para sua cura, enquanto a ele só cabe se colocar confortavelmente diante do terapeuta, como vítima, determinando veladamente o tipo de cura que deseja, impondo, energética e psiquicamente, que o terapeuta faça o que ele quer, como ele quer e que conquiste os resultados que ele entende como adequados. Ele se coloca como um Faraó, que acha que todos estão à sua disposição, para fazer tudo por ele e da forma como ele determina.

Ele entende que o terapeuta tem que curá-lo, tem que compreendê-lo em suas necessidades ignorantes e mesquinhas e tem que realizar milagres. Não há o mínimo interesse do ego em participar consciente e responsavelmente de seu processo de cura, ele quer que o libertem de seus males e sofrimentos, mas em nenhum momento está disposto a entrar em contato com a Verdade e com os conteúdos profundos de seu inconsciente, para assumir plena responsabilidade pelos eventos de sua vida. Isto traz um grande entrave no processo, pois ele resiste ao que é saudável e ideal para a alma, que pode conduzir naturalmente à cura, e impõe, com seu autoritarismo, o caminho que acha que é o ideal. Isto cria uma luta interna e um desespero ainda maior o acomete, ele passa a desacreditar tudo, se aferra às velhas crenças limitantes de que nada adianta, de que não existe um jeito de ser feliz. Em alguns casos, o ego se desequilibra tanto, que a única coisa que ele deseja é "morrer", ele não vê saída para seu sofrimento e usa esse desejo de morte até mesmo para ameaçar e manipular as pessoas com quem se relaciona, e usa até mesmo com o terapeuta, numa tentativa de manipulá-lo para ver se o terapeuta fica com pena (ou medo) dele e faça "algum milagre" e realize tudo o que o ego deseja. Ele fica obcecado pela intenção de ser curado do jeito que quer e até mesmo força verbalmente, lançando "palavras e indiretas" para que o terapeuta faça tudo por ele, ele acredita que pode dominar e/ou comprar tudo o que deseja e até mesmo a cura.

Inconscientemente, a pessoa sente que está "pagando/comprando" a cura e que o terapeuta não está cumprindo com sua parte no "negócio" e isso leva o ego a sentir raiva do terapeuta, o que é natural em todo processo. Alguns realmente reagem com "ataques furiosos" contra o terapeuta, que podem ser apenas através de manifestações energéticas (que o terapeuta sente) ou até mesmo "ataques verbais explícitos". Quando há uma reação agressiva explicita, é melhor do que quando a pessoa tenta dissimular, fingindo-se de compreensiva e coitadinha, quando na verdade está cheia de ódio. O "Faraó tirano" foi exposto e está irritado porque o terapeuta ousou não fazer o que o ego queria e que imaginava que conseguiria ao tentar manipular o terapeuta, primeiro fazendo o bonzinho e o coitadinho e, depois, se isto não desse certo, com suas ameaças energéticas, veladas ou explícitas.

Quanto mais o terapeuta mantém-se íntegro, não se deixando manipular pelo ego (ele não tem que agradar o ego, pois trabalha em benefício da alma), e não lhe oferece as possiblidades desejadas, mais o ego "surta".
A proposta de qualquer processo terapêutico, focado na força da Verdade, é conduzir o ego a enxergar suas ilusões e a desconstrui-las. Quando ele é levado a este caminho da alma, inevitavelmente a força dominadora e prepotente do "Faraó" interno conduz o ego a estas explosões e esta é uma experiência que precisará ser vivida, com muita raiva, contrariedade, insatisfação e frustração -e muito medo-, para que esses impulsos faraônicos autodestrutivos, sejam vividos com consciência e aceitação, como para "exorcizar" essa força destrutiva. Se a pessoa aceitar e deixar fluir, mesmo que se sinta muito mal com isso, tudo se equilibrará de modo natural, justamente pela consciência que adquire sobre o que está lhe ocorrendo. Isto naturalmente levará a pessoa a um estado de mais humildade, sabedoria e discernimento, para finalmente firmar-se no caminho que a alma deseja trilhar.

30/10/2014

SÍNDROME DE DOEGUE



A Bíblia relata o episódio de Davi e os sacerdotes de Nobe (1 Samuel 21. 1-7), quando Doegue estava presente, e viu quando o Sacerdote Aimeleque deu pães consagrados a Davi e a espada de Golias.

Veja o texto: “Achava-se ali, naquele dia, um dos servos de Saul, detido perante o Senhor, cujo nome era Doegue, edomita, o maioral dos pastores de Saul” (v. 7).

Doegue era alguém que estava na Casa de Deus, e ao invés de aproveitar esse tempo, que estava lá para adorar ao Senhor, estava sim, observando para falar mal em seguida.

Um dos maiores problemas que temos no meio cristão é a “língua desenfreada”, ou seja, pessoas que não sabem controlar o que falam, e acabam falando coisas inconvenientes, palavras que não deveriam ser faladas.

A Palavra de Deus nos faz algumas admoestações: “Todos mentem e enganam sem parar. Da língua deles saem mentiras perversas, e dos seus lábios saem palavras de morte, como se fossem veneno de cobra” (Rm 3.13). Também: “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo” (Tg 1. 26). E ainda: “È isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama.

A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas.

Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.

Usamos a língua, tanto para agradecer ao Senhor e Pai, como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus” (Tg 3. 5-9).

Agora perceba que o problema é antigo, e mesmo tendo o Espírito Santo deixado, essas e outras admoestações, muitos de nós ainda não aprendemos e nem praticamos.

A morte e a vida estão no poder da língua. Dependendo, do que você fale, determinará uma bênção ou de maldição em sua vida.

Dependendo do que você fale, você pode estar semeando a morte ou a vida em sua família, seus negócios, seu ministério, sua Igreja, etc.

Jesus Cristo nos garantiu vida abundante, vida plena, total, completa; contudo, as vidas de muitos de seus servos não estão como Ele gostaria que estivesse, e isso devido, ao tipo de palavras que estão saindo da boca desses crentes.

Jesus, certa feita, afirmou: “Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura. Mas o que sai da boca vem do coração. É isso que faz com que a pessoa fique impura. Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias.” (Mateus 15.18-19 NTLH)

Observe outro ensinamento de Jesus: ”e quem proferir um insulto ao seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).

Está claro. Dependendo do que você fale contra seu irmão, estará sujeito a julgamento no tribunal, e até o inferno de fogo.

A coisa é seria. Com a palavra de Deus não se brinca. Precisamos estar consciente do que estamos falando: “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3.2).

O homem prudente no falar tem o controle sobre todo o corpo, isto é, pode controlar todas as suas atitudes. Mas, aquele que não tem controle no falar, também perde o controle de todo o corpo, ou seja, não controla suas atitudes e vive como perdedor, e trazendo mal as pessoas ao seu redor.

Se quisermos ter a estatura do varão perfeito, temos que começar pela boca, aprendendo a falar e como utilizar bem as palavras.

Há quem diga que, se queremos ser homens e mulheres espirituais, precisamos começar colocando os joelhos no chão (oração), e isto é certo, contudo se não controlar a língua, o que falamos, você pode colocar tudo a perder.

A língua controla o joelho, mas o joelho nunca controlará a língua. As minhas palavras podem me levar à perfeição. Você quer ser perfeito? Então aprenda a controlar o que você fala.

Agora voltemos a Doegue e veja o mal que a palavra inconveniente desse homem trouxe aos sacerdotes de Nobe:

1. Doegue é um espírito mentiroso.

“Doegue, do país de Edom, estava ali com os oficiais de Saul e disse: Eu vi quando Davi foi falar com Aimeleque, filho de Aitube, em Nobe. Aimeleque perguntou a Deus, o SENHOR, o que Davi devia fazer. E também deu a Davi comida e a espada de Golias, o filisteu (I Sm 22. 9-10).

Observe a mentira de Doegue: Aimeleque, o sacerdote, nem consultou a Deus, e Davi, nem lhe pediu isso. Davi apenas pediu pães e uma arma (I Sm 21. 3-4,6 e 9).

A Bíblia fala que a nossa palavra deve ser “sim, sim, não, não. Pois o que disso passar vem do Maligno” (Mt 5. 37).

Esquecemo-nos das palavras bíblicas, e por esquecermos, estamos trazendo maldição sobre nossa vida e na vida da comunidade.

“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (João 8.44)

“Por isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé, pois todos nós somos membros do corpo de Cristo” (Ef 4.25).

Doegue é um espírito de mentira, e a mentira não provém do Deus, e sim, do diabo.

2. Doegue é um espírito de fofoca

Além de trazer mentira, Doegue era fofoqueiro. Isto é, ele vivia levando e trazendo “fofocas”. Era uma pessoa que tudo que via contava para os outros, e quando contava, acrescentava mais alguma coisa.

O grande pensador grego Aristóteles afirma que “não há remédio algum para a mordedura venenosa da calunia”, da fofoca.

Quando os comentários feitos sobre uma pessoa, não visam uma proposta de ajuda ou de socorro, quando nossos comentários não visam dar suporte e auxílio a alguém, certamente esses comentários serão palavras de maldição, são fofocas, e isso deve ser banido do nosso meio.

A fofoca é um mal que se propaga a velocidade do som, ela tem a força dos ventos e o poder destruidor do terremoto, e isso, certamente não vem de Deus, e sim do diabo.

As fofocas contaminam os bons costumes, azedam e afetam as relações interpessoais.

As fofocas e os “disse me disse”, destroem a eficácia do trabalho que realizamos para o Reino de Deus e o ambiente saudável e harmonioso de qualquer sociedade interna e da Igreja.


Cuidado para não julgar precipitadamente as pessoas e os fatores que as motivam a agir de modo pouco convencional ou duvidoso, a primeira vista.

A mesma língua ferina, que critica e envenena as ações de outras pessoas, poderá voltar-se contra si mesmo e deixá-lo em apuros como crítico contumaz e insensato.


Preocupe-se e ocupe-se com aquelas coisas que contribuem para o desenvolvimento do seu caráter, de sua edificação e do crescimento da sua Igreja e do Reino de Deus.

A fofoca, certamente, não tem esses atributos. “Cuide do próprio negócio” – diziam e ensinavam os presbiterianos puritanos que fizeram a colonização norte-americana.

Platão, um dos pais da filosofia grega, afirma: “Os sábios falam porque têm algo a dizer; os tolos (os fofoqueiros – acréscimo meu), porque têm que dizer algo”.

A Bíblia afirma: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo, não atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor” (Lv 19.16) Em outra versão: “Não ande espalhando mentiras no meio do povo, nem faça uma acusação falsa que possa causar a morte de alguém. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.16 - Linguagem de Hoje)

“O mexeriqueiro espalha segredos, mas a pessoa séria é discreta” (Pv 11.13).

“O mexeriqueiro espalha os segredos, por isso fique longe de quem fala demais” (Pv 20.19).

Doeque é um espírito de fofoca, e a fofoca não traz edificação, e sim é um elemento de divisão que inibe o crescimento da obra de Deus.

3. Doeque é um espírito de destruição.

Este tal Doegue, com suas mentiras e fofocas, trouxe ainda mais desgraça para Davi e para aqueles que serviam a Deus.

Por quê? Porque Satanás que é o pai da mentira, usa a fofoca, a mentira para destruição.

Veja no que deu essas mentiras e fofocas de Doegue: “Saul lhe perguntou: — Por que é que você e Davi se juntaram para fazer planos contra mim? Por que você lhe deu comida e uma espada e perguntou a Deus o que ele devia fazer? Agora Davi se virou contra mim e está esperando a hora de me atacar. Aimeleque respondeu: Davi é o oficial mais fiel que o senhor tem! Ele é o seu próprio genro, capitão da sua guarda pessoal e muito respeitado por todas as autoridades do país. Será que esta foi a primeira vez que eu perguntei a Deus o que Davi devia fazer? Claro que não! O senhor não deve acusar a mim nem ninguém da minha família de estarmos fazendo planos contra o senhor. Não sei nada a respeito disso. Então o rei disse: Aimeleque, você e os seus parentes vão morrer” (I Sm 22. 13-16).

O resultado foi que o Rei Saul irado e cheio de inveja de Davi, decretou a morte de todos os sacerdotes de Nobe. Contudo os soldados da guarda se recusaram a matar os sacerdotes, pois sabiam da Lei de Deus que proibia: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” (1 Cr 16:22).

No entanto, Doegue, o fofoqueiro, cheio do poder do diabo, pois ao dar brecha com mentiras e fofocas permitiu a ação de Satanás em sua vida, pegou da espada e matou 85 sacerdotes do Senhor que estavam em Nobe.

“Então Saul disse a Doegue: Mate-os você. E Doegue os matou. Nesse dia ele matou oitenta e cinco sacerdotes de Deus” (I Sm 22.18).

Que espírito de destruição estava com aquele Doegue, o fofoqueiro. Era tão grande que envolveu o Rei Saul, o invejoso.

Saul não satisfeito com a morte dos 85 sacerdotes do Senhor, ainda mandou matar todas as pessoas que viviam em Nobe, pois eram familiares dos sacerdotes mortos: “Saul também mandou matar todos os outros moradores de Nobe, a cidade dos sacerdotes: homens e mulheres, meninos e criancinhas, o gado, jumentos e ovelhas — todos foram mortos” (I Sm 22:19).

Vejam o resultado do que pode levar uma pessoa fofoqueira: a morte de inocentes.

Somente um sacerdote escapou, Abiatar, que levou a notícia a Davi, que assim se expressa: “Ele contou que Saul havia matado todos os sacerdotes de Deus, o SENHOR. Então Davi disse a Abiatar: Naquele dia, quando vi Doegue lá, eu sabia que ele não deixaria de contar tudo a Saul. Assim, eu sou culpado da morte de todos os seus parentes” (I Sm 22: 21-22).

Davi fica totalmente impressionado com o poder da fofoca, e ao escrever o Salmos 52, assim se expressa: TÍTULO: “Escrita por Davi depois que Doegue, o edomita, foi encontrar-se com Saul e lhe contou que Davi tinha ido à casa de Abimeleque”.

“Homem poderoso, por que você se gaba da sua maldade? O amor de Deus dura para sempre. Você faz planos para acabar com os outros; a sua língua caluniadora corta tanto como uma navalha afiada. Você gosta mais do mal do que do bem e prefere a mentira em lugar da verdade. Seu mentiroso, você gosta de ferir os outros com palavras! Por isso, Deus acabará com você para sempre; ele o pegará e jogará para fora da casa em que você mora. Deus o tirará do mundo dos vivos” (Sl 52. 1-5 - NTLH).

Veja o Salmo 120: “Quando estive aflito, pedi ajuda a Deus, o SENHOR, e ele me respondeu. Ó SENHOR, livra-me dos mentirosos e dos falsos! Mentirosos, que será que Deus vai fazer com vocês? Como será que ele vai castigá-los? Ele os castigará com as flechas afiadas de um soldado e com brasas. Viver entre vocês me faz sofrer tanto como se eu morasse em Meseque ou entre a gente de Quedar. Há muito tempo que estou morando com aqueles que odeiam a paz. Quando falo de paz, eles falam a favor de guerra” (Sl 120.1-7 NTLH).

Veja agora o Salmo 140: “Ó SENHOR Deus, salva-me dos maus! Livra-me dos homens violentos. Eles vivem planejando o mal e estão sempre provocando brigas. A língua deles parece a língua das cobras venenosas, e as suas palavras são como o veneno das serpentes. Que os caluniadores não consigam progredir! Que a maldade persiga, pegue e destrua os homens violentos! Ó SENHOR Deus, eu sei que tu defendes o direito dos pobres e a causa dos necessitados. Os que te obedecem certamente te louvarão e os que são corretos viverão na tua presença” (Sl 140.1-3; 11-13 NTLH).

Davi ficou convencido do poder da língua, da palavra, e por isso, para não se deixar levar por esse mal, ele faz a seguinte oração ao Senhor: “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Salmos 141:3 RA) Também pediu: “Ó SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (Salmos 141:3 NTLH).

Doegue é um espírito de destruição e deve ficar longe de nossa vida. A Igreja que busca Santidade, Unidade e Crescimento, precisa compreender e praticar esta palavra de Deus.

CONCLUSÃO:

Comece a declarar palavras abençoadoras sobre tua vida, tua família, teus negócios, tua Igreja, teu ministério, teu pastor, teus filhos. Muita coisa começará a mudar. Creia.

Quanto mais o inimigo se levantar, maior será o poder de Deus em nós. O diabo precisa saber que você tem as palavras de Deus em sua boca, porque você é um escolhido de Deus, e tem na mente as palavras de Cristo, e ao falar, fala com a autoridade de Cristo. Aleluia!

Tuas palavras podem “viajar”, levando cura, salvação e bênçãos. Como Jesus, suas palavras traspassarão rios, vales, montanhas, paredes e chegarão até ao enfermo, que ficará curado.

Espero, em Cristo Jesus, que você esteja com o coração preparado, não só, para entender, mas para crer e praticar estas palavras.

Aquele que sabe “em quem tem crido”, certamente poderá dizer como o salmista que, eu não tenho medo das más notícias, ou seja, das más palavras.

A Bíblia diz que bendito é, os que nos abençoarem, e que malditos, serão todos os que no amaldiçoarem.

Devemos usar as nossas palavras corretamente e veja os benefícios, que ela traz a sua vida, contudo, cuidado, pois, como disse no início, a morte e a vida estão no poder da língua.
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29/10/2014

Síndrome da Mulher de Potifar


     


                      Quem acompanhou  a minissérie de José da Rede Record de Televisão; se emocionou   muito coma história de  José.
                      O texto bíblico nos relata que: “José era formoso de porte e de aparência.” (Gn.39:6) Isto significa que José atraía a atenção das mulheres. Ele era um príncipe na casa de seu pai, educado para governar, conhecendo a história de seus antepassados e as promessas do Senhor para sua descendência. Isto tornava José um homem seguro, confiante, com sonhos e ideais em sua vida. Sua conduta revelava um caráter masculino como referência no meio onde vivia.
                      “Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: ‘Deita-te comigo’.” (Gn 39.7.) José rejeitou a proposta da esposa de Potifar. Ele lhe explicou sua posição de integridade como mordomo, isto é, digno da confiança de seu senhor, e também falou sobre seu Deus – que não cometeria esse pecado contra o Senhor. Mas ela continuou falando a José “todos os dias” (Gn.39:10).

                    Certamente ela era uma mulher sensual, provocante. Sua insistência com José demonstra um coração cheio de lascívia e a loucura do adultério como ideia  fixa em seu pensamento. O pecado nasce na mente em primeiro lugar. As setas insinuadoras do inimigo, ou os seus dardos inflamados são lançados na mente humana. Todos nós estamos sujeitos à tentação, mas devemos orar e ter o cuidado de não cair na tentação.
                    É muito importante que cada um de nós perceba o que está enchendo a nossa mente. Há mulheres que gostariam que o marido as elogiasse,  fosse mais carinhoso e cavalheiro; então “caem” em propostas de adultério; ou acariciam insinuações lascivas. Que pensamentos você tem abrigado e permitido “fazer ninho” em seu coração? Os nossos pensamentos irão determinar a nossa postura diante do pecado. Se você enche a cabeça de fantasias de novelas, de desejos pecaminosos ocultos, se acaricia a sensualidade, então “o pecado jaz à porta, o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre domina-lo” (Gn 4.7).
                   No caso da Mulher de Potifar, é interessante que a Bíblia não nos diz o nome dela, mas apenas a mulher de Potifar. Talvez para reforçar a ideia de sua responsabilidade, da posição elevada que ocupava, das conseqüências desastrosas em caso de pecado.
                    Sabemos que ideias fixas cegam as pessoas. Elas não conseguem raciocinar direito. A sensualidade, a lascívia, o adultério colocam sobre si uma capa enganosa de “aventura”, mas trazem o fel amargo da culpa, do desprezo e da rejeição do cônjuge traído. Sempre a sensualidade e o desejo lascivo trarão junto consigo a mentira.


                   O assédio continuou até que um dia a mulher, aproveitando-se das circunstâncias, agarrou José pela roupa e tentou forçá-lo a ter relações com ela. O jovem resistiu e, livrando-se, fugiu deixando o manto para trás. Então, depois de ser rejeitada por José podemos ver como ela realmente era.

                    Uma mulher mimada, pobre de espirito,  falsa, injusta, suja, mentirosa, vingativa, maquiavelica, e que sabia fingir muito bem, sabia passar a imagem de boa moça. Mas seu lado podre, só veio a tona depois de ser rejeitada por José a esposa de Potifar chamou os empregados e, apresentando o manto como prova, disse que José tinha tentado abusar dela. A mesma mentira foi dita ao seu marido e, por isso, Potifar lançou José na prisão. O Senhor, porém, estava com ele, de modo que o carcereiro o tratou com bondade e fez dele o responsável pelo cuidado dos presos. 


               É ninguém quer ser comparada com a Mulher de Potifar, mas quantas de nós 
quando somos injustiçadas, logo a nossa carne se manifesta, queremos fazer justiça com as nossas próprias mãos, sujamos nosso coração, não confiamos em Deus como fez José
Nos revoltamos com o marido quando ele não nos ajuda ou não nos valoriza fazemos pirracinha e damos o silêncio ou nos tornamos uma mulher que só sabe reclamar.
Nos decepcionamos com os filhos que não nos valoriza e nos cansamos de fazer o bem, nos tornamos amarguradas.

                    Sabemos ser mal quando alguém pisa no nosso calo, Quantas até menti  para alcançar algo, fazendo de tudo para prejudicar alguém para tomar o seu lugar, mexemos o pauzinho para nos vingar de alguém ou simplismente cruzamos os braços ao ver um inocente ser condenado.
Somos mestres em maquinar o mal quando tocam em nosso ego, nossa família, etc

Quantas não Passam a imagem de pessoas de Deus massss é só uma mascara que pode cair a qualquer momento em que forem confrontadas ou contrariadas ou tentadas

Por isso precisamos fazer como fez José diante da tentação da sua carne temos que deixar a capa e correr do pecado.

A capa significa nossa maldita velha natureza que todos os dias quer nos confrontar e nos levar a cair e nos tornar uma mulher de potifar  linda por fora mas podre por dentro.

É certo que vamos gemer muita das vezes como gemeu José mas temos uma certeza. Seja em qualquer situação Deus será como  gente aonde quer que formos, seja na prisão, no deserto, ou na humilhação

Nunca estaremos sozinhos e por fim Deus se levantará para nos da a vitória.



É Princesas não é uma comparação que queremos ou gostamos de fazer, mas vamos cada uma de nós analisarmos a nós mesmas e vermos se não temos nem uma unhazinha parecida com a da Mulher de Potifar. E caso você ache alguma semelhança, lute contra isso, ore, peça á Deus uma mudança, Ele vai te ouvir e te livra do "SÍNDROME DA MULHER DE POTIFAR". 

28/10/2014

SÍNDROME DE ACABE

Algumas síndromes podem ter origens hereditárias. Outras não. São produtos de determinadas deformações genéticas. Incuráveis, ganham o nome do seu descobridor. A de Acabe não foi descoberta pelo rei de Israel. Aliás, um jovem de caráter e personalidade desequilibrados. Entre os vários defeitos que o caracterizava sentia-se perseguido pelos profetas de sua época. Alguns desses profetas, verdadeiros heróis, sofreram terrivelmente durante o seu reinado.
Dominado pela mulher, Acabe se comportava como meninão mimado. Qualquer palavra de confronto o levava a ficar na cama sob os cobertores a resmungar. Não comia. Emburrado, expunha seus sentimentos de inferioridade, até que alguém atendesse seus anseios.
Elias, o profeta, sofreu horrores nas mãos de Acabe. Que o considerava como inimigo. Um perturbador da política implantada pelo rei e sua corja. Acabe o denominava “perturbador de Israel” (1º Reis 18:17). Razão simples. Elias, como mensageiro do Senhor. Fiel a sua missão, não conseguia compactuar com as loucuras e pecados de Acabe. Foi um longo período de confronto, mas Acabe continuou obstinado, com sua síndrome de perseguição.
Elias foi elevado aos céus e Acabe precisava de outro profeta para dar vazão a sua personalidade doentia. Quando a pessoa sente-se perseguida. Não reconhece seus erros. Não se deixa ser tocada pelo Espírito Santo, é fácil encontrar ou fazer um inimigo. Foi o que Acabe fez. Encontrou no desconhecido Micaías o seu algoz. Pouco sabemos de Micaías e seu ministério. Contemporâneo de Elias, revelou-se corajoso, como o grande homem de Deus.
Jeosafá, rei de Judá, desobedecendo toda orientação Divina resolveu estabelecer um pacto político com Acabe. Uma aliança para guerrear os sírios. Deu-se mal. Teve que fugir da batalha. Comprovou que não é possível aliança e comunhão com os infiéis.
Antes de ir à batalha os dois reis, com suas vestes e tronos reais resolveram promover um culto profético. Quatrocentos “profetas” vestidos a caráter deram um show de profecia. Todos concordavam que a vitória estava ganha. Os “profetas” que só profetizam vitórias. Bênçãos. Prosperidades para os seus adeptos não são produtos da atualidade. Sempre existiram. Deus é o “guerreiro” de todas as vitórias. Por isso “vem com Josué lutar em Jericó”. Embora Jericó hoje seja cidade onde nem sempre é possível entrar. Mas “rompendo em fé” a vitória está ganha. Que lástima! Como há salvos que adoram “profecias de vitórias”, que não conteste o pecado.
Jeosafá achou estranha a profecia unânime dos quatrocentos profetas de Acabe. Perguntou, pergunta infantil, se por acaso não havia na região algum profeta comprometido, não como o rei, mas com o Senhor. Acabe deixa extravasar a sua síndrome. Claro que há um obscuro profeta, chamado Micaías. Mas eu o aborreço. Não gosto dele. Ele só prega contra mim. Nunca diz uma palavra boa a meu respeito. Só fala mal. (1º Reis 22:7-8). Como falar bem de um pecador que se recusa a se arrepender? Impossível!
O mensageiro que foi buscar Micaías tentou corrompê-lo no caminho. Você quer se dar bem com a Igreja não pregue contra o pecado. Olha o dízimo daquele irmão! Afinal ele é o rei. Não fale de pecado. Fale de erros. Não condene a idolatria. É falta de ética. Faça um discurso descompromissado com a verdade bíblica e eu lhe garanto aumento de salário. Já naquele tempo havia corruptor. Micaías diz: Não há problemas. Tenho um compromisso com Deus. O que o Senhor disser isso falarei (1º Reis 22:13-14). Claro que a mensagem não agradou a Acabe e Micaías foi parar na prisão sustentado com “pão e água de angústia” (1º Reis 22:27-28). Acabe foi morto na batalha. Os cães lamberam o seu sangue no tanque onde as prostitutas se lavavam (1º Reis 22: 38). Cumpriu-se a profecia de Elias quando o repreendeu pela morte de Nabote (1º Reis 21:19). Poderia ter sido diferente, não fosse sua síndrome de perseguição.
A Bíblia é um precioso manancial. Fonte de alívio e consolo para os que labutam no ministério. Continuamos a encontrar na caminhada com Deus pessoas que tem o Pastor como inimigo e perseguidor. Ao que parece os mensageiros divinos tem o poder de ler os pensamentos das pessoas. Conhecer seus fracassos e pecados. Impiedosos, expõe no púlpito toda a podridão moral dos seus ouvintes. São tidos como perseguidores de alguns salvos. Preparam mensagens com endereço certo. Como se o verdadeiro homem de Deus ao estudar, elaborar suas mensagens, orar pelos resultados, alistasse os nomes dos que devem ser atingidos. Uma vez no púlpito, trincheira inexpugnável, que ninguém pode contestar, lança seus dardos de ódio sobre o pobre ouvinte. O pastor só prega contra mim. Alguns temerosos dizem “só prega pra mim”. Mas, sem resultados, é claro. O inimigo cria na mente das pessoas com síndrome de perseguição escudos para impedir a ação do Espírito Santo.
A confusão que tais pessoas realizam na Igreja. A tristeza que causa ao ministério. O desconforto espiritual. Somados, são inexplicáveis. É fácil ser odiado. É só falar a verdade. Mais fácil ainda é ser amado. É só concordar com o erro. Arranjar adjetivos adocicados para o pecado. Não falar do juízo divino e do inferno, e os aplausos virão.
Os grandes homens de Deus pagaram com a vida a convicção, de suas vocações. Entre agradar o ouvinte e pregar o verdadeiro evangelho prevalece para o homem de Deus o compromisso com o Senhor. Aplausos humanos não substituem a aprovação Divina. Não é a realidade presente. Mesmo assim ainda temos alguns Micaías e Elias comprometidos com a vocação ministerial. Esta é comprovada pelo compromisso do vocacionado com Deus.

27/10/2014

SÍNDROME DE ELIAS

solidao
Texto: I Reis 19: 1-18

Introdução: O medo da solidão é poderoso e pode inibir muitos crentes de experimentar uma vida cheia de alegria e de recompensa espiritual. Vamos examinar como a solidão penetrou na vida de Elias e a restauração final que ele encontrou em Deus, somente em Deus. Essa restauração está disponível para todos os crentes, se ao invés de buscarmos o companheirismo do mundo, voltarmos nossos olhos para o céu e encontrar a doce comunhão com nosso Pai Celestial.
Todo mundo passa por um período de solidão, mas hoje muitas pessoas se sentem sós por muito tempo.
Muitos deles estão entre as fileiras crescentes dos que vivem sozinhos, apesar de morar sozinho não significa necessariamente que você é só. Muitas pessoas que são casadas têm uma sensação horrível de solidão.
Para respaldar esta afirmação, um estudo recente afirma que entre 50 milhões e 60 milhões de americanos, assim como um quarto da população, se sente extremamente solitários em algum momento.
O problema é tão penetrante que uma bilionária “indústria solidão”, incluindo clubes de vídeo namoro, spas e livros de autoajuda, surgiu para atender o desejo de tantas pessoas para fazer algo sobre sua solidão.
Psicólogos e outros cientistas sociais em busca das causas da solidão têm encontrado dificuldades por causa da sua natureza subjetiva e variadas manifestações. Embora o sentimento seja comum, as pessoas sentem-no de muitas maneiras diferentes, e sob diversas condições.
O psicólogo Jeffrey Young, da Universidade Columbia descreve três tipos de solidão: transitória, situacional e crônica. "Solidão transitória dura poucos minutos ou algumas horas, diz ele, porque os sintomas não são graves, pouca atenção tem sido dedicada a ela."
Solidão situacional é o resultado de um acontecimento importante - um divórcio, uma morte na família ou uma mudança geográfica. Os efeitos podem ser tanto físico quanto mental - dores de cabeça, problemas de sono, ansiedade, depressão - e pode durar até um ano.
Para algumas pessoas solitárias, no entanto, as circunstâncias temporárias não são o problema de base. Elas têm dificuldade em fazer contatos sociais e alcançar intimidade, mesmo quando as condições são favoráveis. Young classifica os indivíduos que se sentem sós por mais de dois anos numa altura em que nenhum evento traumático ocorreu como cronicamente solitários. "Quando as pessoas são solitárias por esse período de tempo, geralmente culpam a si mesmas e os seus traços de personalidade ao invés das circunstâncias", diz ele. "As pessoas cronicamente solitárias podem tornar-se convencidas de que pouco ou nada podem fazer para melhorar sua condição".
É uma das pragas da humanidade. Ela tem sido usada pelo maligno muitas vezes para conquistar vitórias na guerra. O medo da solidão tem paralisado muitos crentes de experimentar a vida de vitória e poder. Surge a pergunta feita frequentemente: "Como posso lidar com a solidão?”
A Palavra de Deus é tão boa. Ele dá a direção onde é necessário. Esta área não é exceção. Venha comigo até I Reis 19:1-18. Eu quero que olhemos para a história de alguém que se sentia sozinho. Ao fazê-lo, Deus quer que nos ensinar como podemos lidar com a solidão. Nós vamos olhar para Elias. Ele é realmente um dos mais coloridos personagens na Bíblia. Ele tinha resistido bravamente contra a podridão das práticas de Acabe e ousou enfrentar os profetas de Baal na grande competição dramática no Monte Carmelo.
Elias servia bem a Deus. Ele era o bisturi de Deus, cortando a ferida inflamada da idolatria de Israel. Elias era a vara na mão de Deus para castigar Israel por sua desobediência. Elias era a boca de Deus, pronunciando o juízo de seca sobre a terra. Elias era um sacerdote de Deus, oferecendo um sacrifício pelos pecados do povo que trouxe o fogo dos céus. À simples menção de seu nome pensamos em terremotos, tempestades e incêndios, o flagelo dos reis mal, e o profeta da condenação.
Mas I Reis 19 o retrata como um homem montado pelo desespero. Encolhido sob um zimbro, este profeta do Senhor ora no mais profundo desânimo para a morte.
I. Observe a situação
Como eu disse, ele tinha vindo de uma grande vitória (18:18, 30-39). O poder de Deus tinha se manifestado de uma maneira poderosa. No versículo 39 do capítulo 18, vemos que o povo creu e adorou o Senhor Deus. A história continua, no entanto. No 19:3, vemos que Elias ficou com medo de Jezabel e ele fugiu para salvar sua vida. Ele correu e se escondeu finalmente chegando a uma caverna (v. 9), onde ele ficou. Tal era a situação.
Como pode um homem de ferro descer a um desespero tal? Como pode alguém que é o vencedor tornar-se um fraco em tão pouco tempo? É minha convicção que os olhos de Elias passaram de Deus para si mesmo. Quando isso aconteceu, ele se sentiu terrivelmente só e fraco e o futuro parecia sombrio. Ele tinha visto a vitória de Deus, mas começou a acreditar que era sua vitória.
Ele mesmo se desesperou e disse a Deus: "Eu tive o suficiente!" Por que ele sente que deveria ter superado seus pais, na conquista e aceitação (v. 4)? Porque ele se esqueceu de que é só quando Deus operou através dele que a grandeza foi encontrada.
Como ele era tolo! Mas também somos culpados desse mal. Quantas vezes já tivemos um grande poder, ou uma grande vitória, ou um tremendo avivamento na igreja ou em nossas próprias vidas, só para acabar em desespero? Isso acontece quando tiramos os nossos olhos do nosso Pai e olhamos para nós mesmos. Não é terrível que nós impedimos Deus de nos dar uma vida vitoriosa continuamente afastando-se dele.
A principal causa da solidão não é seu foco na horizontal, mas na vertical.
II. Observe a pergunta que Deus lhe fez. V. 9.
Deus disse: "Elias, o que você está fazendo aqui?" É claro que Deus sabia a resposta, mas ele preferiu pedir a Elias a resposta. Deus queria que ele refletisse sobre sua resposta. Elias aprendeu que Deus às vezes fala e executa de forma dramática, mas neste caso Ele escolheu relacionar a sua mensagem na voz mansa e delicada. Na essência, Deus lhe perguntou: "Elias, por que você está fazendo isso?" Como um pai pede a seu filho rebelde, Deus pediu a seu profeta essa questão do amor e preocupação genuína.
É uma parte da nossa herança bendita que o Pai procura para despertar os nossos sentidos espirituais. Ele nos ajuda a ver as nossas condições espirituais. Como precisamos ouvir o Seu chamado para nós hoje. Isaías 41:10 diz: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel."
III. Observe a resposta de Elias. V. 10, 14.
Deus falou com ele e ele respondeu com a melhor desculpa que conseguiu elaborar.
Nada estava dando certo. Ele disse que todos os outros tinham falhado. O país tinha ido para a panela. Só ele havia ficado. Ele estava sozinho. Ao invés de reconhecer o que realmente estava acontecendo, ele culpou a solidão com a desculpa que todos os outros tinham falhado.
Os seres humanos são notórios no uso de desculpas. Principalmente quando se trata de igreja, que é onde estão os verdadeiros especialistas em desculpas.
Amigos; muitas vezes nos sentimos sozinhos. Nós apresentamos todo tipo de desculpas para explicar porque estamos sozinhos. Nós nos sentimos como se fossemos os únicos que ficaram. Muitos cristãos se tornam tão negativo que eles literalmente se tornam solitários, eles acabam afastando todos para longe deles.
IV. Observe a resposta de Deus. V. 15-18.
Deus lhe disse: "Você não está sozinho, eu tenho milhares." Deus cutucou seu servo Elias, à ação (15-18). Ele primeiro ordenou que ele se levantasse, em seguida, olhasse para cima. Então, no v. 18 ele diz-lhe para se unir aqueles que eram leais.
A terapia de Deus para o desespero, do profeta, revelou-se eficaz. O Monte Carmelo provou ser um ponto de reabastecimento e não o fim ou ferro-velho de profetas.
Conclusão: A terapia de Deus para Elias é um bom remédio para todos nós.
1. Precisamos levantar (determinados a agir).
2. Olhar para cima (restabelecer a vertical).
3. E estabelecer vínculos. Há na família da fé, muitos como você que querem amar e serem amados.

26/10/2014

SÍNDROME DE SANSÃO



Texto:  Juízes 15:14-20
INTRODUÇÂO: Síndrome: estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas e que pode ser produzido por mais de uma causa. Na vida espiritual: é um vírus produzido por algumas atitudes que resultam numa doença chamada pecado. Vejamos a vida de um grande homem de Deus chamado Sansão…
A Bíblia fala sobre um homem chamado Sansão cuja unção de Deus sobre a sua vida era algo sobrenatural. Todas as vezes que ele precisa do poder de Deus ele clamava, e Deus respondia dando-lhe força.Sansão foi consagrado a Deus, e sendo nazireu, não podia tocar em cadáver, não podia beber vinho e nem passar navalha sobre sua cabeça.Esse homem foi chamado para salvar o povo de Israel das mãos dosFilisteus.Sansão porem tinha uma síndrome, ele brincava com o pecado.E muitas vezes nós temos essa síndrome também e desejamos brincar com o pecado.Muitos homens ungidos de Deus começam bem mais terminam mal.

DESTAQUES QUE RESULTAM NUMA DOENÇA CHAMADO PECADO

…Cap. 13
Israel passa 40 anos nas mãos dos filisteus, mas Deus levanta Sansão e o consagra desde o ventre de sua mãe, para libertar o povo de Israel sendo ele o homem mais forte da terra, sua história mais parece uma revista em quadrinhos de tanta aventura.
Sua consagração: (Nazireu) não permitia que ele bebesse vinho, cortasse o cabelo, nem tocasse em cadáveres, mas Sansão brincou com o pecado.
e     Não podia beber vinho, mas ficava cheirando as uvas: “(Vou só dar uma última cheiradinha nas drogas) isso pode acontecer hoje com você, brincar com o pecado”.
e     Mata o leão – depois volta e encontra favos de mel dentro do Leão, come e leva para os seus pais (toca no cadáver).
e     Sansão se casa fora da vontade de Deus, com uma mulher filistéia do povo inimigo.
e     Ele prepara um enigma durante a sua festa de casamento para “30 companheiros”, sua mulher é ameaçada , e ele acaba contando a resposta do enigma para ela, ela conta para os seus inimigos e ele perde para eles.
e     Ele larga a mulher e tenta recupera-la posteriormente, mas já é tarde e perde a esposa e “fica” com uma prostituta.

COMO SABER SE TENHO A SÍNDROME DE SANSÃO?

e     Sansão foi entregue nas mãos dos filisteus, mas venceu 1000 homens;
e     Geralmente uma pessoa que sofre desta síndrome tem sido usado com grandes vitórias.
e     Sansão era um homem ungido, tinha muitas vitórias ministeriais. Fluir não significa que o Senhor está se agradando de você (ex. de Sansão após ter ficado com a prostituta saiu com a porta da cidade em suas costas andando por cerca de 60 Km, mostrando para as pessoas que apesar de “tudo” Deus continuava com ele). Vejamos a 1ª característica desta síndrome:

1º – CORAGEM AO INVÉS DE ARREPENDIMENTO
Talvez Sansão tenha pedido perdão a Deus, mas não teve um arrependimento genuíno.
Sansão não tinha que mostrar sua força arrancando as portas da cidade, mas sim demonstrar arrependimento.
Existem níveis de arrependimento e no nosso ministério às vezes Deus não tira a sua unção, mas você está a beira de um precipício, a ponto de perder tudo, por pecar e não se arrepender diante de Deus.
(Rm 2:4-6) – Sansão é enganado pela bondade de Deus, mas a bondade de Deus é para nos conduzir ao arrependimento não para nos conduzir a um ministério.
Existem níveis de arrependimento:Arrependimento superficial gera transformação superficial.Arrependimento profundo gera transformação profunda.Arrependimento contínuo gera transformação contínua.

2 – ELE É ENGANADO PELA BONDADE DE DEUS
Sansão pede perdão a Deus e a unção continua, ele acha que é o aval de Deus sobre sua vida e sobre o seu ministério.
Ele é enganado pela bondade de Deus.Rm. 2:4 A bondade de Deus é para nos conduzir ao arrependimento, não é para nos conduzir ao ministério.
Sansão atravez de sua unção tem coragem de arrancar aquelas portas e andar 60 Km., mas não tem coragem de procurar o sumo sacerdote e confessar.
Muitas pessoas tem coragem de pecar e continuar no ministério, mas não tem coragem de procurar seus lideres e confessar.
Talvez existem muitos portadores dessa doença.
Porém não é tarde para o arrependimento.

3 – PECADO NÃO TRATADO CORRETAMENTE MAIS CEDO OU MAIS TARDE VIRÁ A TONA NOVAMENTE. Jz. 16:4 Sansão caiu novamente em outra cilada, agora ele se afeiçoou a uma mulher chamada Dalila, essa mulher viria mais tarde a destruir seu ministério.
Todo pecado não tratado corretamente virá a tona mais tarde novamente.

4 – COMO TRATAR CORRETAMENTE  O PECADO:
– Confessar a Deus com arrependimento profundo I Jo. 1:9. 2 – Confessar a alguémTg. 5:16; Pv. 28:13-14 o que encobre jamais prosperará.
Então a quem eu devo confessar? O contexto de Tiago é confessar aos seus líderes. Confessar a Deus é fácil, o difícil é confessar a minha liderança, pois geralmente nessa hora prevalece o meu orgulho.Confesse suas tentações, para você não precisar confessar o pecado.

5 – A PERSISTÊNCIA DO DIABO CERTAMENTE VAI VENCE-LO DEFINITIVAMENTE
Jz. 16:15 o Diabo atravez de Dalila ficou persistindo, importunando a Sansão todos os dias.
Se você se encontra nesta situação vale a pena buscar cura.
Quem sofre da síndrome de Sansão pensa que sempre vai poder escapar, porém, mais cedo ou mais tarde o pecado o achará.
Às vezes pecamos e pecamos e achamos que nada acontece, porém chega um dia que o céu pesa e só resta nos expormos a Deus.
Talvez uma das frases mais triste da Bíblia é quando ouvimos que Deus se retirou de alguém.
O castigo de Sansão por brincar tantas vezes com o pecado foi à morte.Sansão foi levado cativo a Gaza onde tudo começou.Pecado não confessado sempre volta para o mesmo lugar GAZA.Quando menos esperamos a destruição vem sobre o portador dessa doença.
Conseqüências na vida de Sansão Vs. 20
Vazaram os seus olhos = cegueira espiritual; Levaram-no para Gaza = voltar ao mundo; Amarraram-no = amarrado pelo diabo nada flui; Virava um moinho = A vida anda em círculos.
 CONCLUSÃO: Deus não quer acabar conosco e com nosso ministério, pelo contrário, seu desejo é nos levar ao arrependimento para nos restaurar.
©      Onde tem sido Gaza para você?
©      Quando você peca existe a coragem ou o arrependimento profundo?
©      Você tem coragem de confessar o seu pecado a sua liderança?

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